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OPINIÃO: Dia do Trabalho, Dia do Trabalhador, o que é mais importante?

Ontem foi o dia de comemorar esta relação que mudou a história da humanidade.

Tudo começou em 1886, em Chicago, com um grande conflito, quando os trabalhadores pediam a redução da jornada de trabalho de 13 horas para oito horas. Esta mudança começou na França, em 1919, se estendendo a vários países da Europa, sendo decretado 1º de maio feriado na maioria dos países do mundo.

Infelizmente,  hoje,  temos  muitos  desempregados  no  Brasil.  Precisamos  mudar  isto.  Hoje, quando colocamos o nome de alguém na agenda do telefone, colocamos o nome e como sobrenome onde trabalha. Tamanha a importância do que damos ao emprego.

É muito importante destacar que tudo começou com a industrialização do final do século 18, de forma selvagem e primitiva que explorava o trabalhador.

No século 19 surgiu o pensador Karl Marx, que na sua época  defendeu  os  trabalhadores,  que tinham jornadas de trabalho de 14 horas diárias, e pregava a luta entre as classes como forma de melhorar as condições de trabalho. E defendia o Socialismo como solução para os conflitos.

No século 20 surgem o Liberalismo, o Neo Liberalismo, o Capitalismo Social, e o Cooperativismo como forma de organizar as relações de trabalho e de geração de renda.

Já no século 21 surge o Capitalismo Colaborativo, mais equilibrado, com mais responsabilidade com o meio ambiente, menos competitivo e mais humano.

Depois de toda esta evolução, continuar pensando como se pensava no século 18 ou 19 é um atestado de idiotice. Hoje precisamos achar maneiras de unir as classes para ter melhores resultados para todos, ao contrário de incentivar a luta entre as classes.

Precisamos é fazer um plano de desenvolvimento para os próximos anos, de tal forma que se gere empregos e se leve dignidade aos cidadãos.

Todo trabalhador deve ter o direito a se aposentar com dignidade. Este projeto de previdência não é o ideal, então vamos corrigi-lo. Nossos deputados não estão  fazendo  nada, só criticando, mas não estão corrigindo nada. A maioria dos trabalhadores da iniciativa privada, hoje, se aposenta com três  salários  mínimos, que  no  máximo  em  cinco  anos ficam  reduzidos a um salário mínimo mensal. Será que os deputados não poderiam colocar um indexador que mantivesse o poder de compra do trabalhador?

Conheço muitos trabalhadores que contribuíram sobre 10 salários mínimos, e não estão recebendo dois salários por mês. Está tudo errado. Os políticos pagam oito anos e se aposentam pelo teto de R$ 33 mil.

Pra quem começa a trabalhar com 18 anos, se contribuir por 40 anos vai se aposentar com 58 anos. É bom ou ruim? Está é faltando discussão séria. Sem paixão. Mas com vontade de encontrar a melhor solução.

Tem coisas boas e coisas ruins. Vamos peneirar. E fazer o melhor possível.

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